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23 de Abril de 2024

O cheiro da maconha do vizinho incomoda? Veja o que fazer

Publicado por Correio Forense
há 7 anos

O cheiro da maconha do vizinho incomoda Veja o que fazer

Medidas penais e civis podem ser adotadas por aqueles que se incomodam com a “maré” que invade o apartamento

Noite de verão, janelas dos apartamentos do condomínio abertas e começa a entrar aquele cheiro pela janela. A “maré” vem de um desconhecido e incomoda quem não está curtindo a mesma vibe. Um vizinho quebra o silêncio na vizinhança pacata: “Tem maconheiro no prédio!”, grita da janela. Outro dia, uma vizinha incomodada também se irrita: “Fecha a janela, maconheiro!”. Mas, além dos gritos, que outras medidas podem ser tomadas? O uso de maconha não é lícito no Brasil, mas isso não impede que a prática de fumar um baseado seja banal. Enquanto tramitam na Justiça ações sobre a descriminalização do uso da cannabis, aqueles que se sentem incomodados podem recorrer a medidas no âmbito do direito

Uma ação sobre descriminalização do uso da maconha aguarda decisão no Supremo Tribunal Federal (STF). Em discussão, está a constitucionalidade do artigo 28 da Lei 11.343/2006 que especifica as penas para quem portar, guardar ou consumir drogas. Independentemente do debate sobre a descriminalização, como ocorre com o cigarro, quem não consome muitas vezes se incomoda com seus efeitos e questiona sobre soluções.

Alexandre Marques, advogado especialista em direito condominial e vice-presidente da Comissão de Direito Condominial da OAB de São Paulo, observa que este tipo de problema é comum em condomínios de todas as classes sociais. Ele explica que, em geral, o problema é entre vizinhos e as principais medidas devem ser tomadas na Justiça. Mas a administração do condomínio também pode agir se o problema atingir a coletividade.

Como o síndico pode agir?

Circular coletiva: esse deve ser o primeiro passo. O síndico pode soltar um comunicado não só para o suposto usuário, mas para todos os moradores alertando que é proibido o uso de fumígenos em geral, cigarrilhas de palha e assemelhados – o usuário de maconha deve entender esse recado. Também deve avisar que é autorizado fumar na sacada desde que isso não atrapalhe outros moradores.

Carta individual: caso a circular não tenha efeito, é possível enviar uma carta individual com o mesmo conteúdo.

Multa: se o problema afetar a coletividade, e não apenas um vizinho, é possível dar uma advertência e, em caso de reincidência, aplicar uma multa.

O advogado Adib Abdouni, especialista em direito constitucional e direito penal, explica que o vizinho usuário de maconha pode ser questionado por usar o local para outra finalidade que não seja a moradia – no caso, o consumo de drogas.

O artigo 1.335 do Código Civil cita entre os deveres dos condôminos: “dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes”.

E a Lei Antifumo (nº 12.546/2011) proíbe “uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo fechado, privado ou público”. Isso facilita a proibição em áreas comuns, como corredores e garagem.

E se for dentro do apartamento?

Para Abdouni, a restrição da Lei Antifumo se aplica a um vizinho que fuma na sacada e a fumaça se espalha para as casas dos outros.

Mas se o vizinho argumentar que está fumando em seu apartamento e ninguém tem nada com isso?

De fato, a Constituição Federal prevê que “a casa é asilo inviolável do indivíduo”. Mas isso não significa que o morador possa fazer o que bem entender. “O vizinho tem direito à moradia, mas não tem o direito de violar o direito dos outros. A partir do momento que mora em condomínio, tem que respeitar pessoas que vivem em comunidade”, observa o especialista em direito constitucional e em penal

Assim como o morador não pode jogar futebol na sala ou aumentar o volume do som à última potência, também não pode fumar maconha e exalar um cheiro que vai perturbar os outros vizinhos.

É possível fixar multas e, em casos extremos, o morador pode até ser convidado a se retirar do condomínio. Ele não perde o direito à propriedade, mas pode perder o direito de morar no local se não respeitar a sua finalidade”, explica Abdouni.

Adianta chamar a polícia?

O professor de direito penal do Unicuritiba José Carlos Portella Junior explica que o porte de drogas é um crime de baixo potencial ofensivo. “Não comporta prisão. A pessoa terá que cumprir alguma medida alternativa”. A lei prevê advertência, prestação de serviços à comunidade ou comparecimento a programa ou curso educativo.

Abdouni explica que, por mais que a pessoa não cumpra pena de prisão, pode ser detida e levada para a delegacia para prestar esclarecimentos. No mínimo, terá complicações burocráticas a resolver.

Além disso, um dos problemas da legislação brasileira é que não há especificação de quantidade para distinguir o usuário do traficante. Por isso, uma pessoa que porte drogas só para consumo pode ser investigada por tráfico. “O usuário fica suscetível e podem até lhe imputar responsabilidade por tráfico dependendo da quantidade da droga e das circunstâncias”, explica Portella Junior.

Mas o vice-presidente da Comissão de Direito Condominial da OAB de São Paulo alerta que, pela inviolabilidade da residência, a polícia não pode entrar sem mandado. “A polícia não vai entrar no apartamento para dar flagrante do uso de maconha. Poderia acionar em caso de suspeita de tráfico de droga.”

E se for na rua?

Na rua, é mais difícil aplicar medidas na esfera cível. A alternativa seria recorrer à legislação penal e chamar a polícia. Se o fumante estiver se deslocando, a dificuldade para fazer a denúncia aumenta, e aí a opção mais eficaz é tentar desviar da fumaça mesmo.

Fonte: Gazeta do Povo Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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301 Comentários

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Ótimo artigo! Aborda muito bem dois pontos: um cheiro ruim; e um vizinho "fora-da-lei". Mas o que realmente incomoda?

Se o problema for o cheiro desagradável, entramos na subjetividade do que incomoda ou não alguém. Aqui na Bahia tem comidas que tem cheiro bastante característico e forte, como sarapatel e buchada. Há quem não goste e fique enjoado. Isso quer dizer que posso proibir alguém de cozinhar sua comida favorita? E o cigarro, incenso e perfume enjoativo?

Se o problema for um vizinho "fora da lei", entramos na privacidade do que a pessoa faz no seu apartamento. Vamos ter que proibir e fiscalizar também os vizinhos que baixam filme na internet? O fato de ter alguém quebrando regras perto da gente, incomoda tanto assim? Estamos sendo coerentes e honestos antes de cobrarmos isso dos outros?

No fim das contas, as leis existem para orientar pessoas que não têm bom senso. Mas tudo pode ser resolvido com conversa, empatia e tolerância de ambas as partes. Se tem um cheiro que incomoda (seja qual for), fecha um pouco a janela e bota um paninho de baixo da porta. Depois, de forma educada e sorriso sincero no rosto, ouve a queixa ou faz a queixa numa boa, pedindo ou se comprometendo a ter mais cuidado com aquele cheiro em especial. Pede desculpa pelo incômodo ou agradece a compreensão. Pronto!

A pessoa que incomoda, muitas vezes, não sabe que está incomodando tb. Gentileza, gera gentileza... Vamos nos respeitar e tolerar (incomodados e incomodantes) ❤️ continuar lendo

Bem falado, a buchada tem um cheiro que dá náuseas mesmo, mas pelo menos ninguém come buchada compulsivamente. continuar lendo

Pois é, comentário sensato, ponderado. Respeito, isto nos dias de hoje assemelha-se a mangas de sutiã.....alguém já viu?:???

Então, nada que uma conversa de paz, não resolva, caso ela não surta o efeito desejado, aí então analisa-se o que fazer. Nosso paleontológico sistema judiciário, já está mais do que abarrotado de causas a resolver, antes de contribuirmos com este "abarrotamento", teta-se com uma boa conversa, buscando demonstrar ao provocador da maresia, até onde vai o seu direito. continuar lendo

Muito bom, comparar uma droga ilícita com uma comida característica de uma região do país..

"Tá serto!" continuar lendo

Não viaja, Anderson continuar lendo

Ótimo ponto de vista, Shankar, mas faço apenas algumas observações:

No caso de pessoas que batem em outras, chame a Polícia. No caso de sentir um cheiro forte de drogas vindo de um apartamento, ou mesmo de carniça, chame a Polícia. O que aparentemente é apenas um mero usuário de drogas ou um animal morto pode se revelar como um ponto de tráfico de drogas ou um cadáver esquecido em um apartamento. Deixe os policiais agirem.

O brasileiro tem que parar de ser submisso e fechar as janelas, colocar um paninho debaixo da porta, olhar para o outro lado, fingir que não está vendo tudo que ocorre de errado a nossa volta. Todo crime nasce como uma pequena contravenção, seja um atrito verbal, via de fato ou uso de drogas, podendo evoluir para um homicídio, ou pior: ter um filho dependente químico acabando com a vida de toda uma família para sustentar o vício em drogas.

Quando legalizar o uso de drogas no Brasil, aí concordo com seus argumentos. No mais, o respeito sempre tem que ser mútuo. continuar lendo

Anderson, a droga ilícita e a comida regional têm uma relação forte: a cultura. A cultura é responsável por criar padrões de aceitação ou rejeição. Logo, a depender da sua região, pode ser comum ou estranho comer vaca/cachorro ou usar maconha, mas o fato de não ser comum para pessoas de uma região/religião/opinião, não quer dizer que outras pessoas não possam... Enfim, é um longo debate, mas não é legal, e sim social (do ponto de vista da tolerância e respeito com os que são ou pensam de forma diferente sem afetar o próximo). continuar lendo

Nobres colegas, ninguém é obrigado a ficar doidão por tabela, a quem goste, mas é uma minoria, uma pessoa que fica exposta perto de uma pessoa esta fumando o cigarrinho do capeta, torna-se fumante passiva da maconha, crack e demais outras que são inaladas por meio de vaporização ou fumaça. Os danos fisiológicos serão os mesmos daquele que fuma maconha ou outras drogas. Não se pode olvidar, fumar o cigarrinho do capeta em sua casa ou em seu apartamento, não desconstitui a conduta ilícita passiva de repressão estatal, portanto, aquele que sendo incomodado por um vizinho integrante da esquadrilha da fumaça, pode denunciá-lo. Vale destacar que boa parte dos usuários de drogas, traficam também, portanto, denunciar é o melhor caminho. Agora, o que não pode, é um cidadão néscio usuário de drogas, submeter uma pessoa a suportar a marola desta porcaria de forma forçada e indesejada. Ademais, a regra do principio da inviolabilidade do domicilio, não se aplica aos usuários de drogas, quando esta consumindo droga, pois encontra-se praticando um crime, autoriza a entrada da polícia sem mandado. Regra “Art. 5º da CF/88 "(...) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;”(Gomes, Luiz Flávio, Código Penal, Código de Processo Penal, Legislação Penal e Processual Penal, Constituição Federal/ Brasil; 12º edição, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2010, pág.26)". Portanto. mesmo que seja um crime de menor potencial, não deixou de ser crime, inclusive a posse da droga. Outra sandice, é comparar cheiro de droga com cheiro de comida, nada a ver, o cheiro de certos alimentos cozinhando não é nocivo a saúde ou a vida, a droga é, principalmente, ao usuário passivo, fumante por tabela. Ademais, direito fundamental, não garante a prática de crimes. Portanto, deve-se denunciar o vizinho usuário de drogas que estiver lhe incomodando com a marola do cigarrinho do capeta. continuar lendo

Melhor comentário... continuar lendo

É por isso que o certo está virando errado, seu comentário tem uma leve cheiro, e por sinal um mau cheiro de inversão de valores. continuar lendo

Excelente comentário. continuar lendo

Não é tão simples assim.

Fui a uma festa de 2 anos de um filho de um amigo. Ele mora em um bairro favelizado (não é 100% favela), e ao lado da casa dele tem um maconheiro que se reúne com outros para fumar.

Não deu outra, a fumaça passou a incomodar as pessoas, pois as casas são conjugadas (parede com parede) e, em especial, as crianças, que recebem por lei proteção especial.

Se você cozinha algo fedorento pode usar uma coisa ou um depurador, especialmente isso pode ser exigido em um apartamento, mas e quanto à maconha? E quem disse que esse fedor não pode ser denunciado e a Justiça tomar providências? Se fosse do contrário poderia livremente queimar lixo e pneus no quintal da minha casa. Quando a sua fumaça adentra na casa ao lado, não é mais só um problema seu e de sua privacidade.

Outra coisa é falar no "fora da lei" como se ele fosse um simples elemento isolado no mundo. Não raro irá se reunir com outros, que muitas vezes andam armados, especialmente no tráfico de drogas, sejam também usuários, seja um traficante. Não é mera privacidade, ainda mais quando resolve viver em condomínio. A simples simpatia às drogas a que tentam forçar a sociedade a aceitar, a faz ser equiparada como uma coisa pífia, e não é.

Alguém vai comparar a periculosidade do tráfico de drogas com um pirata de filmes da internet?

Respeito e tolerância passam pela responsabilidade de cada um ... não se pode respeitar alguém que põe em risco a segurança de um condomínio ou a saúde de terceiros, inclusive é isso que diferencia a área de fumantes e não-fumantes. continuar lendo

Pois eh.. Algumas comidas baianas tem o cheiro horrível mesmo, mas não só elas. Peixe frito, café, alho sendo frito, macarrão, incenso, som alto, brigas de vizinhos... Tudo isso incomoda.

Comigo aconteceu o seguinte: Comprei um Narguilé. Fumei duas vezes e um dia eu escutei uma vizinha comentando que o cheiro de chocolate (essência de chocolate) invadia o apto. Depois não fumei mais. Bom senso, né? continuar lendo

Boa! Muito coerente Shankar. continuar lendo

Perfeita sua analogia, escrita perfeita. continuar lendo

Comentário extremamente sensato! Parabéns, concordo plenamente! continuar lendo

Estou de pleno acordo contigo. Este tipo de abordagem requer um trato mais humanista do que conservador no campo do direito. continuar lendo

O que realmente incomoda é ter de passear com meu filho pequeno pela área comum do condomínio e ter minha saúde e a de meu filho colocada em risco por um indivíduo que não preza pela sua. Se conversar resolvesse todos os problemas, não haveria leis para punir quem não segue o bom senso. Diálogo é necessário sim, mas dialogar com um cara que vive chapado adianta do quê? Há um caso onde moro, e o que acontece é o mesmo fumar mais um baseado só para comemorar a babaquice de irem tentar dialogar enquanto ele dava risadas da cara do sujeito. Há casos e casos, e neste em específico o que vai resolver é chamar a viatura e o condomínio ter um síndico atuante que tome as devidas providências legais a respeito. Menos diálogo e mais ação. continuar lendo

De boa, acha mesmo que adianta conversar com o maconheiro que não respeita porcaria nenhuma no condomio? Que não tá nem ai para ninguém?
E eu tenho que em pleno verão fechar minha casa, ficar no calor para um vagabundo fumar sua maconha (a mesma que alimenta todo o tráfico da região) em paz?
Piada isso... continuar lendo

A diferença primordial entre alguem que está "baixando um filme na internet" para o outro que está se utilizando de drogas ilegais... é a de que o primeiro cidadão, não está direta ou indiretamente incomodando ninguém.

Já o segundo individuo financiou o crime organizado - sendo indiretamente responsável pela morte de algumas dezenas de pessoas - e de quebra, está incomodando os vizinhos com o mal cheiro.

Não existe razão para se ter empatia ou educação com um assassino. continuar lendo

Concordo com a Natália.
Falar que inalar a fumaça de um drogado é o mesmo que sentir o cheiro de uma comida é foda em. Ta cada vez mais dificil querer continuar vivendo nesse mundo de merda. tenho que respeitar o proximo, mas o proximo não me respeita. Agora não posso escolher não usar droga, pq sempre vai ter um infeliz pra me fazer fumar por "tabela". continuar lendo

Bem bosta seu comentario, deve usar algo ilicito, presumo? Se nao, apoia tais atos. Lixo total, quem usa drogas e lixo. continuar lendo

O engraçado e que, se esquecem ou se fingem de idiotas, porque um usuario faz parte do trafico, ou nao? Ele contribui diretamente, nem indireto e, ele usuario financia o trafico, e e tratado como coitado. E quem acha que são coitados, são imbecis, ou lixo como tal. continuar lendo

Difícil tolerar e tentar diálogo com um maconheiro doidão. Ciência q a maioria dos crimes são praticados por pessoas usuários de drogas. continuar lendo

Certo, mas o problema do cigarro não é apenas cheiro desagradável, é o fato de a fumaça trazer para dentro de outros apartamentos os metais pesados que causam doenças, Ora, você pode obrigar o seu vizinho a fumar passivamente? E então o vizinho incomodado não tem mais direito de manter suas janelas abertas? Eu tenho um vizinho do apartamento de baixo que fuma na sacada, e parece que está fumando aqui dentro, dependendo do vento que está batendo no momento. Pra mim o que menos importa é se o que ele fuma é permitido por lei ou não. O que me incomoda é que enche meu apartamento de fumaça e me faz "fumar" com ele. continuar lendo

E os fumantes de cigarro, cachimbo e charutos também deixam uma maresia nojenta, mesmo fazendo uso dentro de casa. Maconha apenas engorda o rol da maresia. Por que não reclamam do fedor de cigarro? A conclusão a que chego é preconceito e implicância contra o usuário da maconha. Se cada um tomasse conta da própria vida, não haveria este tipo de reclamação. Ah...quero esclarecer que não sou usuário de nenhuma droga. continuar lendo

Não só o cheiro da maconha me incomoda, mas também o do cigarro, charuto e afins. Dessa forma, entendo que estou me preocupando com a minha vida, o meu bem estar e podendo exercer meu direito de reclamação irei fazer, pouco me importando com os usuários, tão pouco se traduz como preconceito. Sendo assim, estou tomando conta da minha própria vida, e creio que os demais reclamantes desse problema infelizmente quase insolucionável também pretendem. Se a lei nos ampara, é porque podemos exercê-la. continuar lendo

cigarro, cachimbo e charutos de forma geral são proibidos?

e a maconha é proibida? é droga?? ilicita? continuar lendo

Por favor, senhores.... Comparar o odor da maconha e da buchada com o do cigarro.
Charuto até pode ser um pouco maior que o do cigarro.
O do pequi então.... é absurdo... incomoda demais.
A lei deveria ser mais específica nestes aspectos.
O odor do cigarro em uma varanda ventilada é muito leve. A cidade tem seus odores.
O de fumaça dos caros, ônibus e caminhões são muito piores e mais prejudiciais a saúde. continuar lendo

O Brasil está seguindo a tendência mundial de que todo tipo de oposição é PRECONCEITO... Por isso é muito bonito apoiar as causas exóticas quando se é um...graças a Deus ainda não legalizou o uso de drogas, inclusive da maconha. O argumento no geral é legal na ficção porque somente aquele que é vizinho do outro sabe o que é ser incomodado diariamente com um usuário de drogas"maconheiro hipocrita"... Ter que chegar em casa e ter que explicar para seu filho que esse cheiro do inferno é droga é isso blá-blá-blá. Não tem nexo comparar droga ilegal com comida ou drogas legais (bebida e fulmigenos permitidos). Não tem nexo quem não mora em APTO argumentar nesse assunto. continuar lendo

Eu não considero falso moralismo, principalmente quando se está querendo ficar à vontade dentro de casa! Imagina se a pessoa, num dia de calor, vai ficar com as janelas fechadas, pois um sujeito fuma aquela coisa fedida! (Ele não vai pagar a sua conta de energia por você ter ligado o ar condicionado) Por sinal, fede mais que cigarro (que também incomoda). Dentro de casa a pessoa não tem para onde correr. Na rua, local público, tem. Acho que o índice de desenvolvimento humano no país e, consequentemente, a qualidade na educação, não é compatível para liberação de nada. Só iria piorar a situação das pessoas mais pobres que usam a droga para fugir da realidade em que vivem e precarizar ainda mais a situação da saúde pública. continuar lendo

Maconheiro financia o crime organizado.
Querer pedir empatia e resmungar sobre preconceito é o cumulo.

E dizer para "cuidar da sua propria vida", quando fulano causa diretamente a morte de dezenas de pessoas diariamente, só para fumar essa coisa fedida... isso sim é piada. continuar lendo

Que coisa mais ridícula e moralista! (não eu não fumo). A implicância é sempre com a maconha e tem tantas coisas que incomodam tanto ou mais . É mto falso moralismo. Eu não tenho muito saco p isso não! continuar lendo

a implicância é sempre com o ilicito né? com o crime previsto?

que absurdo mesmo! continuar lendo

Tem tantas coisas mais importantes para resolver...ok. Todos sabem que o bem estar social é de extrema importância,logo ,esse é um assunto muito importante sim. Duvido que vc tem um maconheiro vizinho que fica jogando fumaça na janela do seu filho, então o que percebe se sem ao menos lhe conhecer é que vc tbm faz parte do grupo "hipocritas do meu Brasil". Duvido que vc fica pesquisando em quem vai votar nas eleições, duvido que vc apoia o trabalho policial é sempre que detecta um crime o informa as autoridades de direito e por aí vai ...tenho é pena de pessoas como você! continuar lendo

Concordo Marjorie, a política e judiciário me causam mais danos morais. continuar lendo

Ridículo mesmo ,e o fedor de gente suada dentro do ônibus ,dos trens afffffff Quanta INTOLERÂNCIA e falta do que fazer. continuar lendo

Música incomoda muito mais e também faz mal para a saúde mental. Temos que engolir os decibéis permitidos. As vezes o cheiro da maconha é tão longe e mesmo assim ela incomoda. Não se incomodam com os bêbados. A bebida alcoólica afeta muito mais a sociedade. A pessoa bebe e bate carro, mata e ainda tem amnésia. Bebida gera muita violência doméstica e quando um casal vizinho briga, o homem bate na mulher e nas crianças, a maioria fica quieta. A bebida deveria entrar no roll das drogas proibidas. continuar lendo

Hoje vou usar o fórum jurídico para falar algo nada jurídico: Meta a mão na orelha! Eu não tenho que ser obrigado a tomar medida alguma contra um pilantra que me incomoda reiteradamente! Se a pessoa já foi avisada e insiste em ignorar o sossego alheio, também não merece ser respeitado! Já me incomodei várias vezes com vizinhos desse tipo, que não davam a mínima para o fato de eu ter um bebê em casa! Sinceramente, não dou a mínima para quem fuma maconha... mas o cheiro é insuportável! O cara tem que se ligar! continuar lendo

liga no 0800 da denúncia da pm! continuar lendo

Esse é o famoso cidadão de bem! continuar lendo

Um pouco de ironia: Se o problema é o cheiro não seria mais eficaz meter a mão no nariz do que na orelha?

Precisa ter muito ódio para agredir outra pessoa e ainda dizer que um doente viciado não merece ser respeitado, rotular como malandragem.

Cada um trava suas batalhas diárias que podem ser imensas e pre julgar sem escutar ou tentar entender pode significar uma falha do carater.

O caminho para resolver os problemas é outro. continuar lendo

nao é nada jurídico mesmo....

A sua conduta no caso seria de fato tipico, antijurídico e culpável, ou seja, crime.

Exercício arbitrário das próprias razões. continuar lendo

Pois é. Gostei, Guilherme, mas não chegaria a tanto pq eu com certeza seria presa. Já o noinha fumador não. Eu não tenho paciência com esses nóias tb não. Tenham dó. Nem em casa podemos ter paz e estarmos livres dessas pragas, q são as drogas e seus clientes. É de dar despero. continuar lendo

Fora do legal e do jurídico. Só no olfativo: que fedor adocicado e enjoativo ! Pior que sangue fresco. continuar lendo

Fernando Bett: talvez ele chame você de bandido. Sem fama. continuar lendo

Vi um comentário de que sua ação seria fato típico antijurídico e culpável, exercício arbitrário das próprias razões, mas qualquer bom julgador ia ver que o senhor só o está fazendo por um relevantíssimo valor moral e social, em legítima defesa da integridade física, moral e psicológica da criança, que tem prevalência de direitos até mesmo sobre idosos, conforme a lei vigente.

Em outras palavras, se eu estivesse usando um chapéu, eu o tiraria para o senhor, apoio completamente. continuar lendo

sempre tenha em mente que quem deve se retirar são os incomodados, pq da sua largura vc vai levar mão é nas duas orelhas. continuar lendo

Gente.

Algumas considerações:

Tenho vários amigos que fumam maconha, e não me incomodo com a existência deles! Aliás, um maconheiro é menos chato que muito bêbado por aí. A questão é usar o seu direito sem atrapalhar o direito do próximo! O que é mais importante, a saúde do meu bebê ou o cara ficar chapado?

Outra coisa - eu comecei o comentário deixando claro que tenho perfeito conhecimento do teor ilícito da atitude comentada, e não contesto!

Por outro lado, quem acredita que o maconheiro pode incomodar a todos como bem entender, e ninguém pode agir, porque fica de mãos atadas, me faz vir na cabeça 2 hipóteses: I - nunca passou por isso; ou II - é o maconheiro chato do prédio" continuar lendo

Eles não respeitam mesmo!!! continuar lendo